quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Outras formas de conquistar mão-de-obra indigena e a Missão Jesuíta.



Na década de 1580, a legislação régia e a crescente eficácia dos jesuítas começaram a criar problemas para os que desejavam obter trabalhadores indígenas por meios de resgate e guerra justa. O Jesuíta Cristóvão de Gouveia após visitar a capitania da Bahia em 1588-1589, recomendou que negasse o sacramento da confissão a todos os que se envolvessem em resgate de índios. Os jesuítas tinham a competência de supervisionar as atividades dos índios livres na espera de influência portuguesa, assim, começou a criar problemas para os colonos. O texto de Stuart B. Schwartz, oferece um exemplo eficaz, demonstrando a preocupação dos fazendeiros em torno da autoridade dos jesuítas diante dos nativos, quando retrata que em 1598, Rui Teixeira, administrador do Engenho Sergipe, queixou-se com o seu feitor intermediário ou empregador absenteista, o conde de Linhares, de que uma nova lei tornara os jesuítas senhores da terra e dos índios, que com nome de forros os servem, e são mais seus cativos que os escravos da Guiné. Lamentava a falta de índios para o resgate e afirmava que nada podia ser feito.

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