sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

http://www.youtube.com/watch?v=ZmbtrmjMHqs

O filme A Missão, de Roland Joffé, poderá ampliar os conhecimentos em torno da missão jesuíta na America espanhola e portuguesa.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Exercicio Proposto

Analisando as informações contidas no blogger, vamos dialogar com outros autores que estudam a escravidão indigena na Bahia, e tentar fazer um comparativo do regime escravocrata desenvolvido na sociedade baiana contra os Índios e os Negros do século XVI ao XIX.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Inicio e abolição da Escravidão Negra no Brasil

Contudo, houve uma grande mortandade na população indígena na Bahia, provocada por pestes, guerras intermitentes e moléstias epidêmicas, por exemplo, em 1582, uma peste assolou Ilhéus e provocou muitas mortes. Sem duvidas a sensibilidade dos nativos as doenças contribuíam para a dizimação dessa população, a falta de imunidade e os efeitos do cativeiro destruiu consideravelmente a sociedade indígena, não podendo desconsiderar os desastres naturais e a pressão dos portugueses na contribuição para o extermínio da população indígena na Bahia. Assim, na primeira metade do século XVI, os portugueses trouxeram as primeiras peças de negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açucar. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil.
Portando, além de trazer, muitas vezes, mão-de-obra especializada, pois, alguns escravos já eram mestres na arte de fazer o açúcar, contribuiu também, para outra prática voltada à economia, que era o tráfego de escravo. Enfim, com a necessidade de suprir a mão-de-obra nos engenhos e a oportunidade de consolidar outro regime escravocrata, vieram acorrentados em navios negreiros, os negros africanos, implantando no Brasil a escravidão direcionada aos povos africanos, que durou três séculos. Até, que em 1888 com a chamada Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel Cristina Leopoldina de Bragança, sendo forçada pelos países abolicionistas e os movimentos contra a escravidão no Brasil, extinguiu a legalização da escravidão.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Tarefas Empregadas aos Índios Pelos "Senhores".



Os índios eram empregados em tarefas especificas nos engenhos. No Engenho Sergipe foram usados principalmente como força de trabalho auxiliar, fazendo serviços de manutenção ou secundários à atividade de produção de açúcar. Foram encarregados de limpar e consertar o sistema hidráulico, trabalhar nos barcos, pescar, caçar e cortar lenha.
Imagem adiquirida no site: http://confrontos.no.sapo.pt/indios.gif

sábado, 5 de dezembro de 2009

Diferença da mão-de-obra entre os homens e as mulheres.

Os homens sempre tiveram a preferência dos senhores de engenho, essencialmente os mais jovens, sendo que, a força de trabalho feminina não foi descartada, de acordo com Stuart, as mulheres compunham partes significativas da mão-de-obra indígena, mas não eram consideradas tendo habilidades diretamente úteis ao fabrico do açúcar, entretanto, algumas indicações podem levar a crença do reconhecimento no Engenho Sergipe do papel tradicional da mulher nativa na agricultura de subsistência: uma roça era mantida separadamente para suprir as necessidades alimentares do engenho; cinqüenta escravos foram designados para trabalhar nessa roça, dois terços dos quais eram mulheres. Isso implica que se reconhecia o papel das mulheres nativas em certos tipos de agricultura.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Primeiros Contatos para Determinar a Exploração.


A palavra escambo significa a troca de mercadorias por trabalho. Ela é muito utilizada no contexto da exploração do pau-brasil (início do século XVI). Os portugueses davam bugigangas (apitos, espelhos, chocalhos) para os indígenas e, em troca de trabalho, os nativos deveriam cortar as árvores de pau-brasil e carregar os troncos até as caravelas portuguesas.E esse processo determinou durante alguns anos a exploração da mão de obra indígena, caracterizando assim, o escambo entre portugueses e indígena e os primeiros contatos entre esses dois povos.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Outras formas de conquistar mão-de-obra indigena e a Missão Jesuíta.



Na década de 1580, a legislação régia e a crescente eficácia dos jesuítas começaram a criar problemas para os que desejavam obter trabalhadores indígenas por meios de resgate e guerra justa. O Jesuíta Cristóvão de Gouveia após visitar a capitania da Bahia em 1588-1589, recomendou que negasse o sacramento da confissão a todos os que se envolvessem em resgate de índios. Os jesuítas tinham a competência de supervisionar as atividades dos índios livres na espera de influência portuguesa, assim, começou a criar problemas para os colonos. O texto de Stuart B. Schwartz, oferece um exemplo eficaz, demonstrando a preocupação dos fazendeiros em torno da autoridade dos jesuítas diante dos nativos, quando retrata que em 1598, Rui Teixeira, administrador do Engenho Sergipe, queixou-se com o seu feitor intermediário ou empregador absenteista, o conde de Linhares, de que uma nova lei tornara os jesuítas senhores da terra e dos índios, que com nome de forros os servem, e são mais seus cativos que os escravos da Guiné. Lamentava a falta de índios para o resgate e afirmava que nada podia ser feito.

sábado, 28 de novembro de 2009

Métodos de adquirir mão - de - obra indigena.

Os engenhos do Recôncavo obtiveram força de trabalho indígena através de três métodos principais: escravização, escambo e pagamento de salários. A lei de 1570 proibia a escravização
ilegal dos povos nativos, mas permitia a aquisição de cativos resgatados através de escambo com seus captores. Muitas vezes essa captura vinha pela legitimação da salvação daqueles que estavam condenados a uma morte cruel nas mãos dos seus inimigos, caracterizando esse processo por ato de favor, que os nativos deveriam pagar com a força do trabalho.
Uma junta especial de administradores civis, o ouvidor geral e os jesuítas, mesmo sabendo que havia praticas de abusos, resolveram em 1574, proceder com cautela na restrição aos resgates, pois, havia a necessidade de índios na mão-de-obra nas fazendas. Então, o resgate continuou a ser praticado, juntamente com as guerras justas contra os que recusavam a se submeterem à autoridade dos portugueses ou receber os missionários católicos.
Outra forma de submeter os nativos a mão-de-obra escrava, foi utilizando-os na prática escravista pelas suas necessidades fisiológica, principalmente, a fome. O texto retrata o episodio de 1599, quando um grupo de capuias impelidos pela fome apareceu no Engenho de Santana, em Ilhéus, consequentimente foram empregados no trabalho escravo, dessa mesma forma, há relatos que existindo escassez de braços, um grupo de dezoito índios foi trazido do sertão, e foi também nessa época que os potiguares de Pernambuco foram levados para Ilhéus.



A imagem foi extraída do site: http://www.cronopios.com.br/site/images/iex/AGOSTO%202007/indios_seringueiros.jpg

Saída de uma vida simples para uma mais complexa.


De acordo com a epigrafa de Sebastião da Rocha Pita, pode comprovar o dia a dia dos indígenas trabalhando apenas para nutrir as suas necessidades, caçavam, saciavam-se somente do que a terra lhes fornecia sem produzir excedente e colhiam o que serviria para aquele momento. Essa visão do nativo brasileiro foi contraditória a vida dos negros da Costa da África, que já tinham a noção de trabalho cotidiano. Enfim, quando houve a precisão da organização da mão-de-obra, teve que direcionar os gentios, como cita a epigrafe, a uma conduta voltada as regras do trabalho, a disposição das tarefas administradas para produção de excedentes e elevação da economia. Nesse cenário foi posto os índios, que antes, limitavam-se a um trabalho direcionado a satisfação coletiva, mas, sem a obrigatoriedade compulsiva do trabalho organizado de forma produtiva, agora sendo forçado a exercer normas para a produção da fomentação da lucratividade, realidade incomum para eles, sucumbiam nos cativeiros, pois, faltava-lhes a liberdade a maior riqueza dos nativos, sem se falar na falta de imunidade contra as doenças trazidas pelos europeus levando muitos a óbito, com isso os senhores perdiam muitas peças, digamos assim, desfavorecendo os seus lucros no emprego da mão-de-obra indígena.

terça-feira, 24 de novembro de 2009