sábado, 28 de novembro de 2009

Saída de uma vida simples para uma mais complexa.


De acordo com a epigrafa de Sebastião da Rocha Pita, pode comprovar o dia a dia dos indígenas trabalhando apenas para nutrir as suas necessidades, caçavam, saciavam-se somente do que a terra lhes fornecia sem produzir excedente e colhiam o que serviria para aquele momento. Essa visão do nativo brasileiro foi contraditória a vida dos negros da Costa da África, que já tinham a noção de trabalho cotidiano. Enfim, quando houve a precisão da organização da mão-de-obra, teve que direcionar os gentios, como cita a epigrafe, a uma conduta voltada as regras do trabalho, a disposição das tarefas administradas para produção de excedentes e elevação da economia. Nesse cenário foi posto os índios, que antes, limitavam-se a um trabalho direcionado a satisfação coletiva, mas, sem a obrigatoriedade compulsiva do trabalho organizado de forma produtiva, agora sendo forçado a exercer normas para a produção da fomentação da lucratividade, realidade incomum para eles, sucumbiam nos cativeiros, pois, faltava-lhes a liberdade a maior riqueza dos nativos, sem se falar na falta de imunidade contra as doenças trazidas pelos europeus levando muitos a óbito, com isso os senhores perdiam muitas peças, digamos assim, desfavorecendo os seus lucros no emprego da mão-de-obra indígena.

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